Eletrosul inicia operação de usina de 258 MW no RS
A Eletrosul, braço operacional da estatal Eletrobras na região Sul, colocou em operação comercial nesta semana o parque eólico Geribatu, de 258 megawatts (MW) de capacidade instalada, em Santa Vitória do Palmar, no extremo sul gaúcho.
Valor 26/02/15
Rodrigo Polito
A Eletrosul, braço operacional da estatal Eletrobras na região Sul, colocou em operação comercial nesta semana o parque eólico Geribatu, de 258 megawatts (MW) de capacidade instalada, em Santa Vitória do Palmar, no extremo sul gaúcho. O parque, junto com o sistema de transmissão, de 470 km, exigiu investimentos de R$ 2,1 bilhões. Conforme antecipado ontem pelo Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, o empreendimento, que recebeu o aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a operar comercialmente a partir de terça-feira, será inaugurado oficialmente amanhã.
A presidente Dilma Rousseff deverá participar da cerimônia. "É o nosso maior parque eólico. E o maior da região Sul. E está consolidando a nossa participação nesse mercado", afirmou o diretor de engenharia e operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio, ao Valor. Somando os parques em operação e construção, a companhia detém 800 MW de capacidade de energia eólica. O parque Geribatu possui 129 aerogeradores, de 2 MW de potência cada, fornecidos pela espanhola Gamesa. A Eletrosul possui 49% de participação no empreendimento.
O outro sócio é o FIP Rio Bravo Energia I. O sistema de transmissão envolve 470 km de linhas em extraalta tensão, de 525 kV, três novas subestações e a ampliação da subestação nova Santa Rita. A Eletrosul possui 51% do consórcio responsável pelo sistema de transmissão.
O outro sócio é a estatal gaúcha CEEE. Geribatu é o primeiro parque a entrar em operação no complexo Campos Neutrais, que terá ao todo 583 MW de capacidade. Os outros dois empreendimentos são Chuí (144 MW) e Hermenegildo (181 MW) e estão previstos para entrar em operação ainda este ano. Os dois parques somam investimentos de R$ 1,7 bilhão. Custódio disse que, apesar de a empresa ter inscrito projetos eólicos no próximo leilão de energia do tipo "A3", marcado para julho, a Eletrosul provavelmente não participará da concorrência. Segundo o executivo, o objetivo da companhia no momento é concluir as obras em andamento.
Com relação ao leilão A5, que negociará contratos para fornecimento de energia em 2020 e prevê ofertar seis projetos hidrelétricos, ainda não há uma definição se a empresa irá participar ou não. Segundo Custódio, o assunto ainda vai ser deliberado pela administração da companhia e a Eletrobras, controladora da empresa. O A 5 prevê ofertar usinas no Paraná, área de atuação da Eletrosul.
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