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Participação na matriz elétrica deve superar os 10% em 2030

Em um cenário de alta taxa de desemprego no país, o setor de energia solar fotovoltaica pode contribuir para a redução desse indicador, atualmente em 12,8%.

Valor Econômico - 10/10/2017
Por Rodrigo Polito

Em um cenário de alta taxa de desemprego no país, o setor de energia solar fotovoltaica pode contribuir para a redução desse indicador, atualmente em 12,8%. Segundo cálculos da Solarize, especializada em capacitação de profissionais que atuam em projetos de instalação de sistemas solares fotovoltaicos, a parcela de energia solar na matriz elétrica brasileira deve subir de 0,02% hoje para mais de 10%, em 2030. No mesmo período, estima-se que sejam criados entre 60 mil e 99 mil novas vagas nesse setor.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, para cada megawatt (MW) instalado de energia solar por ano, são gerados entre 25 e 30 novos empregos ao redor da cadeia produtiva solar fotovoltaica. O executivo destacou ainda que recente estudo da Associação Mundial de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) indicou que, dos 9,8 milhões de empregos no setor de energias renováveis no mundo hoje, cerca de 3,1 milhões são da fonte solar. "Infelizmente o Brasil ainda está muito aquém. É um pais que está atrasado no desenvolvimento da energia solar fotovoltaica", afirmou.

Além da Solarize, outra iniciativa que tem crescido na área de capacitação no mercado brasileiro de energia solar, é a "Rota Solar", desenvolvida pelo Studio Equinócio, empresa do grupo Aevo. A companhia realiza cursos itinerantes de projeto, instalação e técnicas de vendas em energia solar. O curso mais recente foi realizado na última semana, em Natal (RN).





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