Durante participação no debate virtual promovido pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), Gunneng afirmou que o Brasil tem a prerrogativa da decisão ao ser indagado se o país deveria adotar regras para dificultar investimentos de fundos em empresas poluidoras. O evento contou com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão
"O que nós podemos fazer é tentar ajudar, se tem vontade política. É isso que nós podemos fazer. É isso que tentamos fazer por meio do Fundo Amazônia. Importante para nós dizer que nós estamos prontos para recomeçar, nós estamos prontos para trabalhar junto com o Brasil. Nós achamos o Brasil um amigo grande e nós queremos trabalhar junto com vocês”, disse o embaixador norueguês.
Gunneng elogiou o compromisso feito pelo presidente Jair Bolsonaro, durante a Cúpula de Líderes pelo Clima, de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030. “Recebemos positivamente a reafirmação do compromisso brasileiro de zerar o desmatamento ilegal até 2030 feito pelo presidente Bolsonaro em seu discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima. Estamos ansiosos para vermos em breve a tradução desse compromisso em resultados na redução do desmatamento na Amazônia”.
Além disso, o embaixador afirmou que espera que o Brasil reduza os índices de desmatamento ilegal até julho, quando termina o ano-base de medição feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“Esperamos realmente que o Brasil consiga reduzir desmatamento nos três meses restantes deste ano florestal. Se tivermos uma boa redução neste ano, muita coisa pode mudar”, destacou Gunneng.